sexta-feira, 11 de março de 2011

Apple espera vender 600 mil iPad 2 no lançamento

O iPad 2, que chegou esta sexta-feira ao mercado norte-americano, deverá bater o recorde da primeira versão do tablet: a Apple pode vender 600 mil unidades na estreia, escreve a Bloomberg.


A agência cita estimativas de vários analistas, que apontam para mais de meio milhão de unidades. A primeira versão do iPad vendeu 300 mil no lançamento.

Calcula-se que o iPad 2 chegará a um milhão de unidades vendidas em menos de 28 dias, segundo a Reuters e a EFE. O iPad é o produto tecnológico com melhores números de vendas (em termos de receitas), tendo ultrapassado os dois mil milhões de dólares em menos de três meses, uma marca que o iPhone levou mais de um ano e meio a atingir.

Ainda que a quota de mercado do iPad nos tablets tenha escorregado dos 93 para 73% no quarto trimestre de 2010, segundo a International Data Corporation (IDC), as vendas duplicaram para 10,1 milhões de unidades no mesmo período.

Para os mais afoitos, o novo modelo ficou disponível no site da empresa às 4 da manhã (hora de Nova Iorque), e chegou depois às 5 horas às lojas do país. Desta vez, as filas habituais à porta das lojas antes da estreia, foram contidas pelo aumento dos pontos de venda do aparelho: desta vez são 236 lojas da Apple (mais 15), além de Best Buy e Wal-Mart.

As vantagens do novo iPad 2

Os analistas sublinham ainda a vantagem que a Apple leva sobre os rivais, que ainda agora começam a lançar as primeiras versões dos respectivos tablets.

O novo modelo chega ao mercado a um preço semelhante ao da primeira versão: a partir de 499 dólares pelo modelo mais simples, com 16 GB e Wi-fi, podendo chegar até 829 dólares na versão com 64 GB, Wi-fi e conexão de dados 3G.

A crítica aplaude o novo aparelho, mais fino e mais leve que a primeira versão, com duas câmaras e novas funcionalidades. De tal maneira que a «Forbes» diz mesmo que só existe uma razão para os compradores do iPad 2 se arrependerem de dar 499 dólares pelo aparelho: não terem aplicado esse dinheiro em acções da Apple.

Uma piada que leva em conta a fortíssima valorização das acções da empresa nos últimos anos. A revista cita cálculos de Kyle Conroy, que construiu um gráfico mostrando quanto é que o investimento poderia render se, em vez de comprar os aparelhos mais emblemáticos da Apple ao longo dos últimos 15 anos, uma pessoa tivesse aplicado o dinheiro equivalente em acções da tecnológica.

Por exemplo, em vez de comprar o PowerBook G3 250, em 1997, poderia aplicar os 5.700 dólares em acções. O investimento valeria agora 330.563 dólares. Já quem desviasse os 3.999 dólares cobrados pelo Xserve G5, em 2005, para a compra de títulos da empresa de Steve Jobs, teria agora 33.877 dólares.

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