sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Salário mínimo: governo se agita para não mudar os R$ 545


pesar da esperança dos trabalhadores de que o salário mínimo pode aumentar mais — não apenas os R$ 5 aprovados pela Câmara dos Deputados —, o governo tem se movimentado com agilidade no Senado para que o valor de R$ 545 seja mantido. Na próxima quarta-feira, dia 23, os senadores deverão votar o projeto de lei e definir o valor do piso nacional: R$ 545, R$ 560 ou R$ 600, conforme preveem emendas à proposta.
Ontem, a coordenação política do Palácio do Planalto decidiu que o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), será o relator na Casa. Como relator, Jucá já começou a coletar a assinatura dos líderes partidários para garantir que a proposta seja apreciada pelo plenário na próxima quarta-feira. E também já fechou um acordo de procedimento, assegurando à oposição que o governo permitirá a votação em separado dos destaques apresentados por ela — provavelmente votação nominal, como ocorreu na Câmara.

Emendas para votar
Entre esses destaques, está o do PSDB em favor de um mínimo de R$ 600 e outro do senador Paulo Paim (PT-RS) propondo uma antecipação do reajuste previsto para o próximo ano, que elevaria o valor do mínimo para R$ 560. Haverá também uma emenda suprimindo o artigo que autoriza a fixação dos próximos aumentos por decreto presidencial.

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